31 de agosto de 2011

"Ensayo Para Dias de Chuva" será apresentado até outubro no Café Teatro Rolidei



O grupo Orgone está em cartaz com  nova montagem intitulada “Ensayo Para Dias de Chuva”, dirigida e escrita por Renato di Renzo.  O espetáculo, cujo elenco muda a cada apresentação, será apresentato toas às sextas e domingos no Café Teatro Rolidei até outubro.
A obra aborda as angústias e anseios do ator e, por consequência, a própria condição humana de cada um de nós. Fragmentos emocionais e discursos aparentemente desconexos fazem parte da peça, fruto de um trabalho coletivo de 15 artistas, que, além de atuar, trabalharam na produção do cenário, figurinos, iluminação e sonoplastia.

Serviço:“Ensayo Para Dias de Chuva”
Sextas, às 21h; Domingos, às 20h
Café Teatro Rolidei, terceiro piso do Centro de Cultura Patrícia Galvão, Avenida Pinheiro Machado, 48, Vila Mathias. SE O PORTÃO PRINCIPAL DO TEATRO MUNICIPAL ESTIVER FECHADO ENTRE PELO ESTACIONAMENTO. TENHA CERTEZA QUE ESTAREMOS NO TERCEIRO PISO.
Quanto: R$ 15 a R$ 30
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo

6º FESTES - FESTIVAL DE TEATRO DE ESTUDANTES DE SANTOS Neste ano, recorde de inscrições!!! Mostras competitivas e paralelas e Carlos Alberto Soffredini (1939-2001) como o Grande Celebrado. IMPERDÍVEL! De 8 a 15 de outubro no Teatro Municipal Braz Cubas e Teatro Guarany. Realização: Prefeitura Municipal de Santos e Secretaria Municipal de Cultura. "Arte e Cultura é para ser compartilhada e não segregada!!" Amigos da cultura, passem adiante!!!





Estamos preparando uma programação especial para vc!!! Aguarde e desde já seja bem vindo(a)!!!

"É absurdo dividir as pessoas em boas e más. As pessoas ou são encantadoras ou são aborrecidas." Oscar Wilde


24 de agosto de 2011

“A Insanidade da onda do Politicamente Correto”


“A Insanidade da onda do Politicamente Correto”

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Texto de Luiz Antônio Simas.

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. 

Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. 

A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: 
a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula
a violência entre os casais. 
Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/
debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da
minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas.

A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê.

A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.

Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.

Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado.

Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de
viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía,
soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa abicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia-aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade.

O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho.
Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde.
Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Abraços
Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e
professor de História do ensino médio)





http://mixbrasil.uol.com.br/cultura-gls/teatro/conto-dama-da-noite-ganha-montagem-teatral-pesada-e-acertada.htmlConto Dama da Noite ganha montagem teatral pesada e acertada

De Caio Fernando Abreu, Dama da Noite ganha vida e violência em montagem santista


Agressiva, escrota, violenta, perigosa, maldita...
O conto “Dama da Noite” é o mais popular do autor Caio Fernando Abreu (1948-1996), isso dadas as inúmeras montagens teatrais a partir da história. Um personagem narra suas angústias, medos, aflições e visão de mundo, sem o menor filtro ou preocupação de parecer agradável. Se expõe como uma ferida aberta.

A história é tão polêmica que divide opiniões: há quem diga que seja um homem narrando, outros apostam numa mulher, alguns numa drag decadente e a própria Claudia Wonder me disse um dia que o conto havia sido inspirado nela e seria para ela. Polêmicas à parte, a cidade de Santos oferece a versão mais agressiva de todas as damas da noite já vista por esse que vos escreve.

Luiz Fernando Almeida é a Dama da vez. Toda de negro, fã da banda Kiss. Altérrima, e darkérrima. Quando surge não se sabe ser um urubu ou um gavião. Metáforas para exemplificar as atitudes dessa dama de cheiro enjoativo e que mata. Sim, a personagem criada por Almeida é capaz disso. Na primeira olhada você não tem dúvidas. Todo o visual compõe uma figura violenta, agressiva e beirando a insanidade. Não sabemos se é um gavião: poderoso, majestoso, violento apenas quando necessário e que sabe de todo o seu potencial ou um urubu, pronto a chafurdar na sua carniça no menor descuido. Se sabe inferior, mas não aceita sua posição, se rebele, agride, se debate, tenta a seu modo sobreviver.

A direção de André Leahun potencializa o corpo do ator em movimentos grotescos e ríspidos (ela vai gritar ou me morder, não se sabe), mas em dado momento, tudo parece muito sujo. Nem sempre corpo, voz e música ao mesmo tempo resultam numa boa cena. E há um abuso desses momentos, o que acaba atrapalhando na recepção do texto. Ele sai jogado da boca do ator e nem sempre essa despretensão é intencional.

A Dama da Noite de Luiz está ferida como um bicho, se acua como uma cadela em baixo da mesa e é capaz de intimidar quem a desafiar. Há diversos momentos em que vemos o ator tentando impactar a plateia com sua pele suada e o tamanho do seu corpo. No cenário de Daniela Bevervanso, o ator parece maior do que já é.

“Preto absorve vibração negativa”, a personagem explica em certo momento e é quase um disparate ela viver num “puteiro” todo branco (branco reflete), aumenta ainda mais o deslocamento social da personagem, mas soa mais como uma gafe cenográfica, já que nas paredes toda branca são projetadas as fotos e imagens de Gabriela Mangieri. É inóspito o lugar. Quarto de casa? De hospital?

Luis potencializa os termos “maldita” e “pestilenta”. Sim, acreditamos que ela é capaz de nos poluir, nos contaminar, afinal sua Dama da noite é escrota o suficiente para destruir sem dó o seu opressor. É por imprimir uma marca tão violenta de sua personagem, que não cabe o tom dramático do final. Não, a personagem do ator não é uma criança assustada, que se recolhe com o clarear do dia. Parece mais um animal raivoso a vagar pelas ruas à procura de consolo e distração, mas sem mostrar a menor vulnerabilidade.

O deboche do ator e de sua personagem não pode ser deixado de lado, a fragilidade não combina com sua composição e em alguns momentos – como o final – faz falta toda a sua descrença. É como se sua Dama da Noite só tivesse o lado B, não há lado A. A trilha sonora que inclui Cazuza, Angela Ro Ro e Renato Russo é acertada quando ouvimos de fundo um som que pode ser da cabeça da personagem, como se fosse uma dor de latejante, uma inquietação. Mas o entra e sai da música, mata qualquer possibilidade de associação direta com os conflitos internos da personagem, parece mais um recurso sonoro. Angela Ro Ro potencializa que a Dama é um animal a mercê da sociedade. Renato Russo potencializa a solidão – num dos melhores momentos da peça, aonde a sensibilidade da personagem vem à tona de forma limpa e coerente. Cazuza potencializa a possibilidade da Dama ser soropositivo.

O teatro de Luiz e André é de excessos. O que é bom, dado a violência com que imprimiram suas visões sobre o conto. Mas é uma faca de dois gumes, pois sobrou pouco espaço para o silêncio, pausas e reflexões. E quando esse respiro ocorre, parece “marcado”, um ato forjado.  Seria ótimo se ela debochasse do seu público. Mas não, é o momento “sintam pena de mim”.  Puro simulacro. A Dama de Luiz não merece esse momento, ela não recua, ela não dá a cara a tapa, ela não cede. Não pode haver condescendências para sua visão do conto.

E se cair, desaba por completo. Sem recursos cênicos ou cenográficos para ilustrar o momento. A maquiagem de Fernando Pompeu desliza pela pele do ator, numa alusão a uma possível “máscara colorida”. Mas é quando todo o brilho vai embora e vemos o rosa – da flor Dama da Noite? – sombreando o canto do olho da personagem é que pensamos: há uma luz acessa nessa mulher-homem-travesti, ela não é de toda má, há um resquício de esperança, amor, compaixão. Um acerto no layout da personagem.

Agressiva, escrota, violenta, perigosa, maldita, inconveniente, mal educada, vagabunda, são termos que cabem a essa versão menos romantizada do conto de Caio Fernando Abreu. O texto sofreu cortes e pequenas alterações, Luiz foi corajoso ao expor o lado mais repulsivo da personagem, mas faltou o arremate final para que o público a ame ou a odeie. Raspas e restos não há interessa. Não há concessões no mundo da Dama de Luiz, e essa “certeza” a montagem ainda precisa ganhar. A sua violência precisa se estender, mesmo que seja em vão.

Dama da Noite - até 26/08 (o espetáculo volta em outubro no mesmo local, horário e dia da semana)
Espaço Teatro Aberto: Praça dos Andradas - Santos
Sexta às 21h 


PELO AMOR DE DEUS, PAREM DE VER TELEVISÃO... VEJA O QUE ELA PODE FAZER A ALGUMAS CRIATURAS...



 
 
 
 
PROVA DE REDAÇÃO DA UFBAVejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal da Bahia, tendo como  tema:'A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA' A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.
'A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação'(Deus!)
'A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação'(Fantástica!) 
'A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...' (Ah bom, uma frase sobrenatural) . 
'A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista' (sem comentários...)

'A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças'  (Como é que pode?).

'Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco(?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro' (esta é imbatível).

'A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral' (É praticamente uma tortura!!!).

'A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção' (Tudo a ver) 

'A TV é o oxigênio que forma nossas idéias' (Sem ela, este indivíduo não pode viver).

'...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens'(Nunca tentei dirigir uma TV).

'A TV ezerce (uaiii!!!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias'
(Esse é humorista, além de tudo).

'E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso' (Me explica isso!).
'A televisão leva fatos a trilhares de pessoas'
(É muita gente isso?...).
'A TV acomoda aos tele inspectadores' 
(Socorro!!!).

'A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas'
(Vixe!).

'A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar' (onde essa criatura arrumou esta faca???). Meus caros amigos... 
Parem de ver TV e vão estudar!!!!!!

Uma imagem vale mais do que mil palavras!!! kkkkkkkkkkkkk


23 de agosto de 2011

22 de agosto de 2011

Ai que bonitinho....


O RECITAL DE SOFIA!!!! Vai perder??? Em duas sessões!! dia 26 de agosto (sex)as 15h e as 20h. IMPERDÍVEL!!!


Essa tem alvo certo!!! Chupa essa FDP!!! Judas Juda-ah-as Judas Juda-ah-as Judas Juda-ah-as Judas Judas Juda-ah-as Judas Juda-ah-as Judas Juda-ah-as Judas


Coisa fofa do tio...


To almoçando!!! Me decha hein...


Betina Botox & Bibi - Entrevista #kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Estatística do Carnaval!



O chihuahua do terror apresenta:



Cassetada!!!


Hummmmmmmm....


Quem disse que só o Brasil é o País da Piada pronta? uhauahuahauhauhauahua



Separados na maternidade



Aquecimento global